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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Lua e um de seus Mitos

O crescente da alma toma forma, ligando o espírito à matéria e criando o útero (o cálice), o receptáculo da vida. No hemisfério norte a Lua Crescente é representada dessa forma e no sul é como um “C”, com sua abertura virada para a direita. O semicírculo é a representação do infinito, o subconsciente e a memória coletiva. É o círculo dividido em dois: matéria e espírito, a dualidade dentro da unidade. Esse semicírculo que a representa, sozinho, é uma metade do ser: a sua percepção.

Pela análise do glifo da Lua já temos uma noção do que ela representa na Astrologia: dualidades, mãe ou mulheres em geral, família, lar, o duplo etérico do corpo, a alma e o psiquismo, pessoas que trabalham com líquidos, marinheiros e pescadores, parteiras e obstetras, pessoas que trabalham no ramo de alimentação, também.

Na divisão entre planetas maléficos e benéficos ela fica exatamente no meio: nem um, nem outro... tudo vai do signo que ocupa, sua casa, aspectos, etc. É considerada dual, segundo alguns astrólogos, porque empresta e recebe em sua esfera as influências que vêm dos corpos superiores, como o calor que faz amadurecer os frutos e as árvores ou que era a seca dos mesmos. Essas fases lunares, maléfica e benéfica, sempre foram observadas pelos agricultores, adequando as semeaduras e colheitas às mesmas.

Opera em nós de forma mais intensa dos 0 aos 7 anos de idade, quando mais precisamos de nossas mães, de alimento e proteção. Sua posição nos nossos mapas indica como chegamos a esse mundo (parto, etc.), bem como a forma com que nos desenvolvemos na infância. Por isso é que a Lua se manifesta, na maioria das vezes, de forma inconsciente nos fazendo agir no “automático” ou reagir emocionalmente a situações de ordem prática/cotidiana: porque ela nos leva Às nossas memórias emocionais do passado, desta vida ou da outra.

Na Astrologia Esotérica é nossa memória akáshica, aquela que registra tudo o que fomos, fizemos ou sentimos em vidas passadas. Vez por outra, através de situações traumáticas ou emocionalmente impactantes, temos vislumbres conscientes do que fomos ou sentimos em outras vidas, perante situações semelhantes. Tudo o que fazemos aí é reagir inconscientemente da mesma forma, reforçando a teoria astrológica de que somos eternos repetidores de ciclos. Conhecer esse padrão emocional cíclico em nós mesmos, é o que nos torna senhores do nosso destino, pois é aí que temos o autodomínio para transformar nossos comportamentos.

Mitologicamente a Astrologia pende mais para Roma e Grécia , pois foi no período grego que ela se estruturou nos parâmetros atuais, utilizando nomes dos deuses desses povos para seus planetas. Entre os gregos a Lua era Selene, amante de Pã, que a presenteou com um rebanho de bois brancos. Foi mãe de 50 filhos com um pastor de nome Endimion, que é o muso inspirador de um poema de John Keats. Sua representação era a de uma jovem percorrendo o céu em um carro prateado (alusão à própria Lua), puxado por dois cavalos, o que representa a dualidade de forças internas que podem ser contrárias, levando esse carro a uma direção não muito boa, ou harmônica, impulsionando-o à frente de forma a atingir seus objetivos.

Faça sua orientação astrológica conosco e conheça mais sobre a sua Lua e como obter autodomínio emocional!

Sophia
Equipe Alquimisticos



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